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GALERINHA DA ESCOLA NAZARETH

TURMA DA COMUNICAÇÃO
e-mail: comunicacaonazareth@bol.com.br
Alunos: Aline Caumo, Amanda Cardoso, Cintia Lindner, Diego Vieira, Juliano Bernardi, Karen Castilhos, Maise Soares, Rafael Braga e Rodrigo Fossari.
Professora: Márcia Pieretti

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

JUVENTUDE E DEFICIÊNCIA

MÊS DA JUVENTUDE
Consolidando Direitos
Dia 12 de Agosto:
Dia Internacional da Juventude


No dia 17 de agosto de 2012 a turma da Comunicação participou do Seminário Juventude e Deficiência: Um Olhar da Juventude com Deficiência sobre o Estatuto da Juventude.
Local: Palácio da Justiça - centro/POA
Hora: 9h às 12h

Turma da Comunicação

Seminário: Juventude e Deficiência - No Palácio da Justiça

 O Objetivo principal do evento foi promover um amplo debate e dar voz a jovens com deficiência sobre seus anseios, perspectivas e desejos frente a realidade social que os cerca e o Estatuto da Juventude!

O seminário foi promovido pela Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos e Coordenaria da Juventude - FADERS - COEPEDE

Após o término do Seminário a turma retornou para escola e discutiram entre eles sobre o tema Juventude e Deficiência.

Os alunos falaram sobre as deficiências, preconceitos, família e mercado de trabalho para as pessoas com deficiência.
A aluna Karen Castilhos: "temos que nos aceitar como a gente é, até mesmo as pessoas sem deficiência as vezes nunca se aceitam. Então nós também podemos trabalhar, estudar, passear, ter nossos grupos de amigos, nossos direitos são os mesmo que das outras pessoas. Temos que estar incluidos na convivência com as outras pessoas".

Aluno Diego Vieira: "As pessoas tem que respeitar mais os cadeirantes e deixar o espaço reservado que é de direito deles, nos estacionamentos dos shopping, supermercado, nas ruas, não pode colocar carros na frente das rampas, pois se não os cadeirantes não podem atravessar as ruas. Temos que ser tratados com respeito, porque a gente merece."

Aluno Jonas Raldi: "Eu acho que as pessoas não tem que excluir as outras, todo mundo nasceu do mesmo jeito, somos seres humanos, tudo bem que algumas nascem com deficiência, mas isto não é um bicho de sete cabeças. Temos que ser tratados com respeito, as pessoas tem que nos olhar de outra maneira, porque eu vejo nas ruas muitas coisas acontecendo, na rua por exemplo as pessoas olham com cara de preconceito quando encontram alguém com deficiência. Isto de um modo geral, porque a gente que tem deficiência é sempre discriminado e desrespeitado, não respeitam a rampa dos cadeirantes para atravessar as ruas, as ruas tem buracos para os cegos, eles podem cair, e é a maioria das pessoas que não nos respeitam e não nos enxergam. Eu tenho 28 anos, sou independente, saio de ônibus sozinho, sou estagiário na Assembleia Legislativa, mas ainda tenho muitos sonhos e desejos para conquistar. Se um dia eu fosse fazer uma Faculdade e ser Deputado, eu iria melhorar nossa cidade e fazer com que as pessoas preconceituosos pagassem com multas pois daí elas vão enxergar as pessoas que estão na frente delas."

Aluno Juliano Bernardi: "A gente como sociedade tem a obrigação de brigar pelos nossos direitos. Sempre lutamos para os alunos com deficiência, para mostrar a todos que nós não fazemos coisas erradas, que somos pessoas com capacidades."

Aluna Cíntia Lindner: " Eu sou autodefensora da escola Nazareth, meu papel é defender os direitos das pessoas com deficiência, então eu acho que tem que ter mais direitos, todos podemos votar quando tem eleições, podemos andar nas ruas como qualquer outra pessoa, temos que ter nossos direitos garantidos, a cidade tem que ter mais acessibilidade, as escolas tem que aceitar as pessoas com deificiência, dar chance de trabalhos para todos nós, os surdos falam que querem aprender os sinais deles nas escolas para eles, eles estão certos e eu acho que todas as escolas devem de ensinar estes sinais para a gente poder se comunicar com eles."

Aluna Renata Morales: " Gostei de ouvir o seminário, e o que os jovens falaram no seminário, fiquei emocionada com a Michele que começou a chorar na hora que ela estava falando quando ficou deficiente por causa de um acidente e depois falou do pai dela que morreu. Eu não sei os sinais de surdos e gostaria de aprender também, eu ouvi os alunos cegos, síndrome de down e surdos e também tinha um cadeirante que falaram sobre a vida deles e sobre o trabalho. As escolas normais tem que aceitar as pessoas que tem deficiência, as professoras tem que aprender a conhecer a gente para poder ensinar. Nós ainda somos jovens e queremos estudar e trabalhar."

Postado por: Márcia Pieretti - Profª da Turma da Comunicação

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